segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O Geminiano

A cada porta qu'ele entrava, seu disfarce mudava
tropeçando em palavras, o espetáculo continuava,
com uma piscadela maliciosa, ele prosseguia a farça,
por entre sorrisos, escondia a sua máscara.

A única porta que ele não conseguia entrar,
era a mesma que ele não conseguia sair,
pois ele estava trancafiado, na sua própria prisão,
era a escuridão d'uma mente, apenas a solidão.

Quando finalmente, retira a máscara do rosto,
percebe que não precisava se esconder de si,
tornando-se um homem livre da própria ilusão,
encontrando a chave do próprio perdão.

Basilisco

Ela é um Basilisco,
um fino traço no ar,
uma idéia à voar,
um simples risco,
impossivel de pegar.

me devore, ó peculiar criatura