A cada porta qu'ele entrava, seu disfarce mudava
tropeçando em palavras, o espetáculo continuava,
com uma piscadela maliciosa, ele prosseguia a farça,
por entre sorrisos, escondia a sua máscara.
A única porta que ele não conseguia entrar,
era a mesma que ele não conseguia sair,
pois ele estava trancafiado, na sua própria prisão,
era a escuridão d'uma mente, apenas a solidão.
Quando finalmente, retira a máscara do rosto,
percebe que não precisava se esconder de si,
tornando-se um homem livre da própria ilusão,
encontrando a chave do próprio perdão.
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