N. Rodriguez 2015 (quote)

Diante de um mundo
fracassado tempo
escolher: ou vagabundo
hipocrisia irrefutável
falácia. Curió bombando
gaiola cardiáca peito
cita Hiroshima, Hediondo
canalha avis rara
alegre pateta, são
afirmam gralhas

#3 colagem

números de bocas 899
menores 3 infirmes
soldados não cheios
capacidade 10
cicatriz bochecha
esquerda 19 anos
irmão decapitado
escapou 722
300 acres de cobre
simbólico sacrífico
sem simbolo

(Japan, a short cultural history - G.B. Sansom)

Yakushi-ji

feridas fonte poluição
continuo uso
doença casa
qual morte pega lugar
funeral família
absortas águas
começo remoção
não ofenderes deuses
população incesto
tumores agrícolas
leprosos frutos leprosos
sacríficio Sem sangue
calamidade falsa
pássaros entre crianças
incestuosas própria ação
própria culpa
vesgo entrocamento
curso tempo
método ansiedade

repetição sustentar

grilos dactilografam
incessantes etc.
travesseiro de Fedra
cabeça desperta

colagem #1 - obsessões de moscas

Three began to scramble up.
Informações divulgadas pela polícia, a vítima
nasce em 1897. Finalizando seus estudos, M. cueom quem teve
a ser perseguida após descobrir sexualmente
há quatro anos.
Onde iniciou seu trabalho como futuramente alguma força desconhecida arrancado e quebrou cubos de modo torto até despejarem um liquido grosso, alvo de abusos 14 anos de idade. muitas vezes empilhados descrescentemente um no outro.
Ainda, segundo a vítima, os atos
para resolver o dilema, M. optou por negligenciar diversos morreram
resultado direto sexual ocorriam no interior da residência
Exato número desconhecido, mas se estima.
Futuramente uma taxação exigiam uma alta quantia de dinheiro, A. usente alegando ser mais econômico do que o contrário. Após denúncia, foi aberto policial para apurar o fato inquirido. Conforme o investigador A., a mãe da garota olvida em termo de declarações característica usual rocha rosa
penhasco encimada por um bloco inclinado; que mais uma vez superado , e
que mais uma vez ,
e que até
que o rosado torrar-se numa
que pilha de rochas equilibradas projectando
através três pontos abre paragrafo EXT. dia sol barra chove
Tecnicamente A. 36 anos e M. non sarebbe da considerare una serial killer foi preso após ser denunciado pela esposa de cometer agressão. Tutti gli omicidi avvennero in un arco di tempo compreso tra la metà del 1944 e l’inizio del 1948. difamação e ameaças de morte contra a mulher in quanto fez murchar bebês fome e sede sem matá-los pessoalmente,
envenenamento ou sufocante.
Também foram ouvidas a vítima. Todo esse tempo quase ninguém suspeita de M muito facilitou carnificina confirmado abusos sofridos pela vítima. A Polícia Civil pediu a prisão preventiva do acusado pelo crime de estupro vulnerável, o que foi decretado. alegando ser mais econômico do que o contrário. Outro doutor, também cumplíce do esquema ajudando o casal, falsificando certificados de óbitos que nunca foram aceitos em ações jurídicas como crianças a perecer de fome e sede, todo esse tempo quase ninguém suspeita de M., o que facilitou muito
choke his head. “Animals.”

(nóticia retirada de internet, trechos de poemas de william blake, o senhor das moscas e a maior serial killer do japão que fazia abortos ilegais, condenada à morte, fonte wikipedia)

em cartaz assombração IV (em pósprodução)

píncaro caótico destronado
reino desdo Egito Antigo
arquivo genealógico de sucessão ilusória
pequeno burguês grafa quixote
                                     pantagruel
futuro escalpelar de arcanjos nobels
conserva rosada massa este lado p/ cima
e o q isso significa... passar a noite aqui?

roubar coldre dorminhoco guardião leve
recheando ossos d animais de carga
carimbado circulo de ferro: mercadoria
encantante morfina rotina fulano flautista
alarmes sinetas acordam o quasimorto

não tenho certeza mas precioso
quadro simétrico ornado rasgado
libertário sentido gesto kamikuase inutil
continua à imagem da farsa
impossibilidade matar mortos

CORTE dia nublado (sol fresnéis
fila de hollywood: brecht
co'a maleta repleta d icones
p/ o próximo duro de matar

(inspirado por lunacy de svankmajer)

Tela Azul

Janelas 98 notas sem tradução aguarde ramelas em barras adentrarem braile soletrando RGB gráficos de formato intercambiável monolitos de rodapé OCORREU UM ERRO FATAL em loading  ctrl mais alt mais del reflexos conjungam onde espetam palitos por certo zero dois zero à esquerda 100% [+ ou -]

OK aperte ENTER ou qualquer tecla para frestas e cílios imprimem

desperta

erotismo barato

procura
procura
seios
mãos
esféricos
teimosas
são do
sh!
deitara
cabeça
voluptuosa
virilhas
cheirava
colo

números 7

ambos cheios de flor de fari-
com azeite, para a oferta de

dez siclos de ouro
um carneio, um cordeiro

para holocausto

para oferta pelo pecado

sacríficio pacifico

dois bois cinco bodes

cinco cordeiros

foi esta a oferta

duodecimo dia chegou

o princí-

filho de Enã, de Naftal

Aira

oferta foi prato de prata

trinta siclos, uma bacia

de setenta siclos, segundo

o siclo

ambos cheios de flor

dádiva, consagração do Altar

foi ungido doze pratos

bacias de prata

doze recipiencias

animais para holocausto
foram carneiros, doze, doze cordei
bodes para oferta pelo pecado

os animais para o sacrífico
24 novilhos

(colagem com bíblia, capitulo incerto)

estive fora (VHS)

veículo
duas montanhas
perceber deixar

fundo
falso
teatro

seus olhos
outra sombra
saída

filmavam cúbica
árvores de casa
ravaja-se cor
fumaça verde

(colagem de Serafim Ponte Grande)

BOB WILSON APRESENTA DIONÍSIO NA SARJETA

complicação de logaritmos e silábas
berreiro de klaxons e diversos aparatos
entalam por entre os ouvidos
não tenho coragem, fé e nem níquel
2 duas duzias de beijocas tome-se (obg)
gordura dos desejos em colheres de chá
adicione braço de fatalidade e olvido
missivo sonido sigiloso assombração de agáta
mergulho no uisque invisível
atravesso a nado o canal
chamo como um cachorro
para que tenha de imediato
o coito ato urgente, de óculos
todos até hoje brocharam
de que sabe mais
TODOS
como recompensa ao nosso
por ter lhe apalpado
num bonde elétrico
legitimo papa ovo
as mulheres de teu séc.
ñ usam calça e são cabeludas como imberbes"
também conhecida de CWB ou SP
distinta Srtª,
1/4 vamos
+ 1 trocinho
lâminas sem peso
imã sexual idiomático transfigurado
atrás dos trincos
a ronda de fechaduras
afeto foice os brincos
cocktail e caídera (etílico galo d rabo)
verto sorvete pela veias na urgência celular de respiração
1/2 milhão de francos em roletas viciadas
aviador em looping jogador habilitado
aspirina farelo oxidado
aspirante à figurinha de album
bolsos rendados dos + caros algodões
coluna arquitetônica de hortaliças
sincopes sapateiam ziuezagues
hexagramas deslocações
dual cuboctaedro anahatas
mulheres fendidas sob verão com cabelos florestais
implantam corações de lata em barro
no espaço de meses em função aritmética
nostalgia dinâmo braços e garras esmaltadas de amoras
vermelho povoa a tarde de metálicas fornalhas embora
conduzir atropelando mares de folinhas sem ósculo
deixando desertas pontas de asfalto ondeado para trás

(colagem realizada a partir de Serafim Ponte Grande)

parelha nome singular terminado em al plural em –is e/ou condomínio sem água

você é outra paciência
vem cá
tarado
chega aqui inferno
por mim puxa saco
não
perdoa
suja/sujo
fala sei lá
você que é

não deem bola
a esse cavalheiro
tem asma vírgula
FACILITA PRA BURRO
principalmente
não aceitem carona

não sou criança menor
(dos trezentos multiplos
dezoito outonos
        icognitos)
todo mundo dá

sua boba carona
dou/duro
fecha boca
estão ouvindo
casem na igreja
de mais a mais
Deus
está ouvindo
não quero nada
qualquer

AI!
mas olha
nessa porcaria
está doendo
está vendo
nem água tem
olha aqui

devoção de objeto

pêndulo em lâmina
cisne nadando em taça
canta prima liberdade
querendo ser coisa

sardoy 147

dada residuo
treisnoitado su sur-
realisMÔ
jogo sobre (signific)ação
palárvoras

estudo sobre Pina B.: latitudes

cidade -altar das fachadas
sob olhares que dominam
o intimo público
marcas separam
trigo da classe do jugo
a vida privada
precisa de muros
aceitações
vitruviano homem
segurando setas em quadrantes
formando angulos obliquos
querer o que todos querem
não é ambição ficção
da no mesmo
ter ou ñ ter uestão
                q
borrões esclarecendo
pétala gotas rósea
pré expressiva máscara, marca
o cultivo das normas

dissolvo cidade
num copo d-
caldo dcana

ISSO É O BELO? disse

nasceu couve no asfalto
butterfly aborto
estéril suplica soprano
(bruja o brujo)

(estudo rima esdruxula haikai estética)

Who's Afraid of Red, Yellow and Blue

vala nuance azul ama re lo
rubro esmagar periférico
escorrega medo estático medo
     — interrogação —

as pupilas montam mestres em cortes

aprender a ensinar não é muito
garotinha de 6 anos
invocando palavras
moving picture ou retrato
quase nada
caminhões colidem
entre o púbis e o ânus
grave melancólico
olhar em voz
voraz fome lábios:
não querem nada
lambe-lambes
nem muito pouco
aposto belo bosta
ganancioso perdedor
pau durinho
tem sua porção de grana
(cheques sem fundo)
nadar em frustrações
crianças ensinam adultos
você não sabe
antiquários cantam horas
ponteiros galopam
perdoamos tão fácil
esquecemos tão logo
aquele ódio não compreensível
tenta mais um pouco
fuzila sem remorso
lubrifica sulcos
ouve à orelha falante sabor monóxido
asas de tinta em papel
rugas grafam anos
expressões cansadas
uma novela
fala sobre isso e
você não sabe
eu digo como vai
como? ajeite-se
vamos para casa
alguma coisa acontece
velhos batutas consomem novos
não precisa se assustar
você diz é aqui
você não sabe
aguentamos suspire
breve morte carinhosa
aprender a ensinar não é muito
é quase nada
até onde posso lembrar
não posso
queimar  humilhação
não ir por mais
tudo já acaba
ser quem
deveria
garotinho do tio
comprando cigarro
na boca
ganhando bis

(colagem de vários poemas realizados e inspirados por músicas e poetas já não recordo de todos (dirty three, bob dylan, piva, burroughs))

Canção do Alvorada Motel

distantinha
cerca de vento     

decisões flutuam em laços
que

se
desfiam

afiado
como seda

detector de mentira
transplante cardíaco

(desculpa a 1º vez)

olhos fechados
decidem
a distância

coração da alvorada
aberto para todas
geriátricos enfants

RESSACA campbell

Quanto dura nada

+ q tédio exausta

completamente encontrado

prontificado

toneladas redundantes enlatadas

bocas ferrosas cânticos de oasis perdidos

olhos rubros descascam secos

intoxicação de verbos

imperial sarcófago de anjos

Corpos fatiados fatigados braços e mãos das quedas suja de chãos e poeira jurássicas histórias para ninar cães bêbados em chuvas pernas atrofiadas das cadeiras e máquinas de costura parabolas colunas rompidas torsões esticada por correntes abrindo malhas repousa o crânio embaixo das rodas de tratores a carregar a queima das peliculosas retinas o som agulineo das implosões à vácuo furadeira lobotomia elétrica estômago refutoso wasserfall refluxo venenos larvas limpam narizes imagens juvenis amargo limãozinho interior essência binomia despejada liquidificador despertando o mesmo número por 365 dias sexagenários segundos de 24 frames

Consumir após aberto

Propaganda à Baco

folia dos pés aos miúdos sintetizadores de bolinhos e incansável batucar

teremos transmissão ao vivo para moribundos simpatizantes

purpurina nos poros desejos evaporam álcoois à flor da pele

ante o cheiro de bundas doloridas do salário desidratado

ninguém mais se veste de bebê e entoa a marchinha pop.

boqueta implorante obsequiosa mamadeira mama mia revisitada

asfixia esta pele dos lances de lança e sorrisos fixados em close

incansável desfile terceiro sol segue outras duas luas por horas a fio

olhares num baile de mascaras parcialmente nu adornados de penachos

pirulitos de morango para todos os pequenos é o ano do descobrimento

queima céu num lânguido alvor na ilha de Vera Cruz

revirando os globos trepidando as pálpebras como podem não gostar

tentáculo que passa o rodo em superfícies humanas atiçando o senso

Sapucaí nenhuma segura 2000 gemidos desta delicada dilatação de ruelas

está lotado não cabe um inteiro mas bem apertadinho todos à gozar

fechada ruas e ruas com parvos pavões e devassos foliões

postes de pole dance iluminados pelo flúor etéreo elétricas centopéias

folia dos pés aos miúdos sintetizadores de bolinhos e incansável batucar

grudes deste rala e rola feito bonde em rush donde perdi a língua

entre outras mil bocas de personas em armaduras de ouropel

bacantes soldados bacanas de baco eretos em pose e muito mais(!)

Festa Animada

lenta preparação:
 EXPLODE!
  como pode
 poesia pura
 rima chula
sua mãe também esta aqui
tocando trompete com o cu
todos os cabrones pelotudos estão
não bebo mais já estou
pinga! pinga!
pela sexta vez
pinga!
do que hablaste?
pela terceira vez
mas não agora
não me leve mal
só não queria ver aqui
olhos teus punho rosto
pela qual vez?
não me odeie
voy a comer tu papa
pelo que sou

(inspirado na banda Cows)

Sólido

corpo: forma geométrica irregular
e.xis.tir estado sólido daquilo
           que consome
           imenso sólido negro
           triângulo pitagórico
dos médicos os medicamentos
receitas e formulas prontas 15, 21, 36

diagnóstico:
 singin' in rain com o corpo em chamas

alimente irregular solidão

Sempre Funciona

escravizar inocentes com o direito divino da existência
fazer birra com nossa voz esganiçada empilhar palavras
estabelecer um preço pela trivialidade não tão gananciosos
descrever todos os sentimentos que eu tu nós temos
enfim o novo de nuevo (o fim do fim não é o fim?!)
perseguir um elo encontrado EUREKA! dizer
nada entendo e já é tanto uma arrogância platônica
só poderemos lhe ajudar se você cooperar fazendo o nosso trabalho
ME OUÇAM vamos orbitar o egocentrismo planetário do olho
criar animais domésticos pro abate ter um rebanho
perceber que as estrelas mortas são fotocópias de fantasmas
encontrar um salmo para cada número cabalístico ou
a utópica fuga do julgamento
dizer que os objetos nos encontram e não o contrário
falta de motivos como razão primordial
fazer o que for preciso para ser livre
como farão no futuro
assim o fazem no futuro
pelo futuro será o futuro
como se faz no futuro
adoramos o futuro
 mesmo q 'não tenhamos algum

Rhodes

mergulha no remoto dos mares que te chamam
diferente toda vez
pele cristal brilha suave clarinetes lunares
erro acordes em sequencia pessoal T.O.C de desarmonia
parte celacanto parte fantasma parte cetáceo
chiste por parte terrivelmente incrível fora de si
odiaria ser
humano
adoraria ser
noite ma manhã
prometa
finja
por favor sorria
marretando cabeças numa valsa isso ajuda
disneylândia chegará tarde na cidade
trancados em tumbas crianças no balanço
abraçarei seu tronco com braços amputados
espécie de aranha entende aracnofobia eu não sei
eu não sei o que seria se não fosse Isso é o que posso supor
como quando supunha ser uma lesma um caracol sem casa

(inspirado em seasong WYATT robert, multiinstrumentista paraplégico & AYERS kevin, ex membros SOFT MACHINE)

A primeira letra

verde como devastada mata atlântica quando
seta no peito cravando no sentidos olhos desatinados
arfar menina cabelos de fôlego fogo
oxigênio como ninguém consumia e não haveria como melhor
correr pelo cenário realista que o diretor havia arranjado na cidade

sorrindo como se despertasse d cantando ao riocorrente riverrun
assim era como era comprando passagens e aproveitando a viagem
se enfiando em toda porta pela fechadura atravessada dos olhos ao pé
caindo de paraquedas na sala doce furacão de desastre encantador

incontáveis vezes que a vi foram breves sendo sempre a mesma diferença
fazia de toda nuvem cadeira e pendurava no quarto junto as constelações

há dias que não sonha vive remotas nostalgias
q sejam uma raíz forte nesse cru sentimentalismo

soprando cataventos que nada aprisionam é assim ela:
escreveu meio cartaz e para que eu completasse "não é 1 sonho

tatuar com a ponta dos dedos sobre pele os sagrados arabescos
rococó: confundir misturar plantas monstros ou animais ao vórtex pupilas me entregar tomando um chá casual construir coroas de ouropel vilarejos de areia e destruir tudo e todo emaranhado selvático dos fios de mercúrio medusóide deixado no ralo preso num glitch gifs de pixels corrompidos while(sec!=end) programação { uma letra contendo todas as outras não é segredo lhe presentear com meus órgãos pedindo desculpa não é o suficiente ganhar cafuné da tua mão biônica me embocanhando engatilhado dourado amor fati

(mas nada disso me agrada)
fugiremos num tapete voador das torres de energia e postes
deixando um bilhete de vingança à balburdia e a guerra da cidade
colheremos o ópio nosso de todo dia fumando com tigres que riem e outros senhores
fornecerei a ti as propriedades adjetivas do chuchu apogeu cafona
em 2055 seremos revisitados pelo alzheimer das fraldas geriátricas dos colegas de trabalho
nos farão as mesmas perguntas nos mostrarão as mesmas fotos
será assim para sempre até nunca

espelhos quebrados que nos fantasiam de eróticos corvos never(mind/any)more voaremos alto com asas de cera o suicídio do segundo andar você soltará a minha mão teremos para sempre um palheiro para dividir até que a vida nos separ
será assim para sempre até nunca

todo ano os quase nobres elementos presenteiam as crianças de Chernobyl
morrem mulheres em abortos afluentes de fetos tragados pela boca de lobo
pederastas elogiam como ninguém e os garotos sabem à quem aceitar o doce
a história não muda cínica como conhecidos que não nos cumprimentam
ouvimos tantas valsas nos esquecendo desta
ouvimos tantas vezes

     foram felizes;
 }

(inspirado por armilavda de murilo mendes, autoerotização imagem feminina)

Ode to Joy

destrincham os elefantes frente a reitoria

comemoramos a farsa dos hábitos
todos os dias acordamos sorrindo e maquiados
ramelas autolimpantes e os bafos primaveris
derretendo a margarina no pão 0% gordura trans

felicidade não compra dinheiro
famílias perfeitas hematomas crônicos

pequenas doses de sociabilização controlada
banho de lama tradição tão querida
não sou livre por jogo algum por nada

não preciso falar e não quero"
governo compreensivo

palavras para apedrejar carinhos
temos nas artérias muitos remendos

segura este balão e pule até o térreo
quanto mais próximo do chão menor te tornas
deixe que te percam de vista

o chinês da pastelaria vai dizer:
já passou o tempo de batatas fritas

Enxaqueca

afinalâminas
ci.ga.nos
bal nça
 teus
 inSTRUMEsntos
                  D torrrrRRRRRRrtura
psic[
       Ótico
 blues rit
MANDO
 Guilho
        tinas
         insssssSSSSSSSSSsupoRRRRTÁvel
                            rããããã...gêrrrrrr
                             dÊ póRtashhh!
             ele fan te afo ga do
    c.o.R.t.a.S.e.R.R.o.Te
   su
per fícies
den
    tesrrrrrráspando
      milolhossunhas
                   piga.rros
panelascaemperfurando
 martelobigorna
      zurrapianola

alegre rasgar de partituras