sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
sábado, 11 de dezembro de 2010
Ela (Ao Meu Ver)
Ela era uma menina quando conheci, se tornou uma moça, e agora é uma mulher. Mas irei começar a história de onde eu conheci, e contarei como ela tornou-se uma mulher (ao meu ver).
Ela possuía a voz trêmula, sua timidez a impedia de falar mais alto, de expor seus pensamentos, seus devaneios. Mas a menina estava ali, vivendo suas aventuras particulares, e sonhando com príncipes.
Porem com o chegar da primavera, assim como um hibisco ela desabrochou, e começou a enxergar o mundo de uma forma nova, mais critica (e por que não mais racional?), viu que os sonhos dela haviam mudado, e que seus os ideais também, e que talvez tivesse parado de sonhar com príncipes, talvez.
Ela queria falar de toda essa nova visão que ela tinha, de todos esses novos sentimentos que sentia. E começou falar sobre... mas poucos foram que deram atenção, ou que ouviram. Achou que se expor dessa forma era uma grande estupidez, um grande erro (pobre coitada, estava com vergonha da própria opinião), e isso ajudou ela a ficar um pouco mais tímida.
Foi ai que ela pegou todos aqueles fonemas, idéias, letras e palavras que ninguém quis escutar ou dar atenção, e as guardou na sua mente. Aquilo que ela guardou, não era uma simples recordação, um troféu ou coisa parecida, era mais importantes que isso, eram partes dela.
Passou-se pouco tempo e ela mudou, porem ainda era uma moça. A timidez continuou, faz parte dela, porem a voz que uma vez era trêmula agora tinha força, os devaneios dela haviam se tornados colossais, e os príncipes, bem... ela já não acredita neles. Não demorou muito até o outono chegar...
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Bar do Alencar
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Rotina
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Agonia
Observa-se o pavor em seus olhos, as pupilas dilatam, a adrenalina exala de seus poros, é sentido o cheiro funebre de medo. Ele reza para um Deus em que nunca acreditou, pensando que assim ficaria livre de seu inevitável e cruel destino. Enquanto a Quimera ainda dorme.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Versos Intimos
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Augusto dos Anjos
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Good Times, Hard Times
Nenhuma memória pode ser totalmente esquecida!
Aos meus bons amigos, as minhas boas lembranças!
-taverneira, bastarda de Satã, não vês que tenho sede, e as garrafas estão secas?
domingo, 31 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Acorda para vida Zébedeu!
e faça-o acordar
para esta realidade
que ele está a ignorar,
alguém abra os olhos
e o faça enxergar.
—Alguém? ALGUÉM?
-ALGUÉM?!?!
por que ele depende de outros
para viver a própria vida?
Acorda para a vida Zébedeu!!
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Eu ontem tive a impressão
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Ode a Primavera
Florindo os dias com sorrisos,
Hibiscos e Narcisos.
Ó m'nha gentil Primavera.
Floresceu no meu coração
Hortensias, lilases e Violetas
Que voaram como borboletas
Até a palma de tuas mãos.
Ó coração,
Quantos amores espera
M'nha finita primavera?
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Olá Amanhã!
Adeus Ontem!
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Saudosismo Tupiniquim (Sentimento Tropicalista)
Sinto saudade das vidas que vivi
Saudade sinto, e simplesmente sinto
muito em sentir este sentimento.
Sei que outros poetas, escritores, compositores já sentiram isso, e que outras pessoas ainda sentem, porem não posso fugir do passado. Afinal essa sensação está ligada as origens do meu povo, este sentimento que portugueses e escravos tinham em comum, que até o coitado do índio sentia (e ainda sente) saudade dos seus costumes, da sua antiga vida. Então por que eu seria isento desse pertubador e destruidor sentimento? Estou farto de abdicar desta veia, desta raíz que me liga aos meus antepassados, estou cansado de fingir o que eu não sinto. Sinto muito, mas sinto muitas saudades suas, e não quero esconder isso.
Não, saudades não vem de saudar, não vem mesmo.
domingo, 10 de outubro de 2010
Ode ao Saudosismo
Lembre que eu estou a zelar por ti.
Se estiveres lembrando
Daquele dia que prometi,
Então só a um motivo
Para estares assim...
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Soneto LXXXVIII de William Shakespeare
Sinto que o meu valor vês com desdém,
Lutando contra mim, fico a teu lado
E, inda perjuro, provo que és um bem.
Conhecendo melhor meus próprios erros,
A te apoiar te ponho a par da história
De ocultas faltas, onde estou enfermo;
Então, ao me perder, tens toda a glória.
Mas lucro também tiro desse ofício:
Curvando sobre ti amor tamanho,
Mal que me faço me traz benefício,
Pois o que ganhas duas vezes ganho.
Assim é o meu amor e a ti o reporto:
Por ti todas as culpas eu suporto.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Sonho dentro de sonho
Um beijo de despedida,
Porem deixe-me te contar
Que não errastes ao julgar
Que meus dias tem sido um sonho
Mesmo se a esperança que disponho
Se for numa noite, num dia
Numa visão, no nada, na agonia
Por esta razão é pior
Do que aquilo que vemos ou vivemos
Não passar de um sonho dentro de um sonho?
Estou no meio do gritar
De uma agitada costa do mar
E nas minhas mãos seguro
Grãos dourados de areia
Que escorregam para o obscuro
Do oceano, até as minhas veias
Ó Deus! eu não posso os salvar
Da impiedosa onda do mar?
Será que tudo que vemos ou vivemos
É apenas um sonho dentro de um sonho?
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Cabelos Dourados
quero te ouvir cantar, sem agouro
veja como o fogo dança e queima
as obras que no chão abandonei
venha até a janela, cabelos d'ouro
estou aqui para te ouvir cantar,
cante e cante mais, meu tesouro,
cante aquela canção de ninar.
Homenagem a música Golden Hair de Syd Barret.
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
O Geminiano
tropeçando em palavras, o espetáculo continuava,
com uma piscadela maliciosa, ele prosseguia a farça,
por entre sorrisos, escondia a sua máscara.
A única porta que ele não conseguia entrar,
era a mesma que ele não conseguia sair,
pois ele estava trancafiado, na sua própria prisão,
era a escuridão d'uma mente, apenas a solidão.
Quando finalmente, retira a máscara do rosto,
percebe que não precisava se esconder de si,
tornando-se um homem livre da própria ilusão,
encontrando a chave do próprio perdão.
Basilisco
um fino traço no ar,
uma idéia à voar,
um simples risco,
impossivel de pegar.
me devore, ó peculiar criatura
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Preludio de um Amor.
logo você pergunta: - o que foi?
respondo sorrindo: - nada, só estou olhando
respondo isso, por que as palavras fugiram junto com a coragem.
então eu olho pra você mais um pouco, numa tentativa de gravar; um momento, uma sensação, um cheiros, ou um som. E inexplicavelmente novamente um sorriso que não parece ter fim, vem ao meu rosto, dou uma piscadela por miléssimos de segundos, e meus pensamentos voam como se fossem minutos, e penso em tudo novamente, mas dessa vez finalmente a coragem aparece ao meu lado, e sem tempo a perder (pois sei que o tempo é curto e precioso), estufo o peito e... solto um suspiro desanimado.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Love Reing Over Me.
é ferida não aberta, que persiste em doer,
é a saudade que sinto de algo que ainda está para acontecer...
daqui para frente, apenas o tempo pode dizer.
que o teu amor me preencha do que faltar.
LOOOOOOOOOOVE REIIIN' OOOOO'EEER MEEEEEEE
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Olhos Verdes e Outrora Azuis...
.
.
Teus olhos são verdes,
verdes como as plantas do meu jardim
tão delicados, sempre a observar
as horas que não parecem ter fim.
Outrora teus olhos são azuis,
azuis como céu, azuis como o mar
que escondem um enigma,
impossivel de desvendar.
Teu olhar é meu, e somente meu é teu olhar,
Meu amor é teu, e somente a ti, eu irei amar.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
As palavras ao Vento.
dançando com as nuvens soltas,
olhando por detrás d'um véu,
pronunciando palavras soltas.
Dama da Lua,
sussurando aos ventos da manhã,
poesias que se perderão amanhã.
terça-feira, 22 de junho de 2010
"O Corvo, que dizia "Nunca Mais"...
quando ouço bem de mansinho algo a bater aos meus umbrais
levantei-me, e logo lembrei, que na casa jamais houve umbrais
sentei-me na poltrona, e durmi enquanto lia o livro (de poesia)
"O Corvo, que dizia "Nunca Mais" e suas Fantasias".
Ode ao Corvo de Edgar Allan Poe
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Inverno, inverno, inverno...
tão fria, quanto o fogo, que já não pode acender o Cigarro.
tão gélida, que quando bate o Vento, já lhe vem o Escarro.
este Frio e com este vento, já não vejo motivos para aborrecimento.
este frio, congela até as minhas juntas.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Farsa,
sexta-feira, 11 de junho de 2010
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[use a imaginação]
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terça-feira, 11 de maio de 2010
O Alquimista Moderno
na vasta escuridão de suas idéias, fugindo de si, a sua fera.
já está na hora de achar o novelo de lã, e libertar as suas idéias.
Ele dismente e mente,
Ele muda e desmuda,
Não entende o que sente,
-Que Deus o acuda!
Louco e demente.
Omite o que pensa,
Se é que ele pensa.
pois ele se trasnformou em sua própria Quimera,
perdeu, a única coisa que realmente se importava...
quarta-feira, 17 de março de 2010
domingo, 31 de janeiro de 2010
A razão da vida.. ou Não!.. aehaeha
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Ano Novo!
Que as coisas estranhas fiquem esclarecidas;
Que tudo seja bacana!...
Tá bom d+