quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Good Times, Hard Times

Eu tenho tudo que quero, mas ainda sinto que falta de alguma coisa, logo não tenho tudo que quero. Comprei coisas que eu queria, e descobri que na verdade nada que eu tinha comprado era o que eu queria. Descobri que as coisas que eu possuia na verdade estavam me possuindo, joguei tudo fora, a superficialidade, a futilidade. Sobrou minha alma, ossos, entranhas e carne. Mas eu ainda sentia falta de algo, e ainda sinto... talvez uma memória que não existe mais, daquele tempo que não vai voltar, mas ainda há algo vivo aqui (ó uma esperança!), a lembraça de uma gargalhada que ressoa ao vento, uma docê e eterna gargalhada de prazer com um tom de ironia, claro.

Nenhuma memória pode ser totalmente esquecida!

Aos meus bons amigos, as minhas boas lembranças!


-taverneira, bastarda de Satã, não vês que tenho sede, e as garrafas estão secas?

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