sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

catorze

madonna lolita lollipop chainsaw massacre
seus intestinos funcionam like clockwork Bathory dentro
os minuteros de Garcia Lorca não sustentam sorriso gatuno
questão: se eu morrer no meu quarto como um rato na ratoeira
serão os vizinhos os primeiros a sentir o cheiro ou o gato comerá minha face?
o sangue que banha a Vamp. não é exatamente o  axioma numa cruz de malta
não perdura mas perfura todo o maquinário dos órgãos contudo boca não fala
tua boca a principio sombra soletra espectro ou espectador em extertor
a consciência rala não pára a consciência exala out of the beat kinda
como uma cirurgiã  das minhas entranhas do sonho de ser enfermeiro
passando a geleia de meu cérebro na torrada enquanto as imagens se em quadriculavam

neon numa miami de sonhos onde está o cassino na pista azul meu destino em dominó
para apostar pela ultima vez minha ficha suja da sorte ante a minha fuga fútil de mi vida
o braço forte da haste do relógio desenha a geometria elementar no aerogrifos de aerosol
os planetas não se alinham como uma jogatina de bola de gude mas dessa vez a vera
borra-botas não aposta mude ou surte antes que seja hora ósculo crescupular argenteo
a terrível mulher fatal dos lábios de metal
com as larvas toda a função da palavra se perde a martelada do prego
carrego na arcada ancestralidade que morde os lábios de raiva
doce doze doses ou treze reze preze até o azar nos dados seis outra vez

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