segunda-feira, 11 de abril de 2011

Sonhos de um Aventureiro

O sol estava indo por detrás das árvores do Vale de Libra, e o simples ato de remar o barco fazia pequenas ondas que se chocavam com outras ondinhas que acabavam por formar novas ondas que assim prosseguiam infinitamente. O reflexo do sol na água brilhava como se diamantes estivessem no fundo da mesma, observamos por muito tempo o fascinante reflexo. Ao chegar à costa da praia, caminhamos pela areia enquanto a espuma das ondas encostavam em nossas sandálias e pés.
Depois de cruzarmos o Vale de Escorpião, encontramos alguns ciganos que carregavam uma cruz feita de jade, com eles fumamos no cachimbo de concha que os próprios tinham feito, nos sentamos e sonhamos um pouco, enquanto nos traziam vinho, nesse momento os meus pensamentos foram cristalinos.
Sentados na cadeira feita de bambu, bebericando daquele doce vinho. Um reino de formigas caminhava pelos meus pés. Grilhos rangiam. Pequenos circulos no fluído dos meus olhos, enquanto eu observava a garota indígena de olhos negros, cortar e cortar a luz, até que ela cortou todos os fios de luz, me deixando na penumbra. Acordei, sem saber se tinha acordado de um sonho, enquanto Valentino remava serenamente pelo Vale de Capricórnio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário