quinta-feira, 9 de novembro de 2017

harsh noise narração

para a violenta procurando afinação
estrada do sul a guitarra soa coiote
entrando no coração faminto na curva
a bleeding heart um filme B sobre vingança
esquartejando cavalos com dedos em pinça
atravessar E minor mood repeat repeat
não se pode ir a lugar algum com a batida
se a cidade ainda não foi construida
chamas pelo deserto lataria delirai
encapsulado num catcus azul aço
você expreme enxugando o gelo
eu desviro entre alguns cacos entre um filamento rubim
pendendo uma asa traiçoeira 
cogumelos em frestas de madeira
as mucosas escorrem pela aberta via até a estação sul
ninguém grita ação até eu retangular o sol
fragil e afiada como o primeiro canino mastigando
a porção espumante epiléptico se aproximando bem
você vera a malha das vogais entrelaçando
aqui fazem liquido de pedra e o mais vulgar não dá caronas atoa
descontando do salário um vinho pra mim mais duas da mesma
o microfone está prestes a expressar o ano novo como um champagne
os sujeitos não contam mais as histórias que conheço
o lagarto se despendura da fenugem enquanto a palha negra
repele dos olhares sua agulha magnética ele diz
yeah that's a E minor mood e suas ondas nós conseguimos
delirar a lataria chamas pelo deserto
rodopiam as rodas cordas em sua bobinas negras
vejo rastros do fluido direcionando a rota para
o proximo shot é por conta da casa
ele ainda estava se recuperando das trincheiras
quando comeu areia do próprio chapéu
seu nome está na sua testa com o número
aluguel ele bate na porta depois da invasão
a tv esta ligada as fitas magnética cravadas
construção de talhada de tempo
onde limolisas destravam as suas orbes como bocas
castas de risadas escondidas em rodopios
por onde o sibilo é prata em 
consumatio corruptus de defastação florestal
de um zanga faminta de putreficção súbita súdita
trago a syrinx como nova esfinge exaurindo
exigindo e desinfeccionando o sagrado
em salmourada água de beatificação estupida
os revolver eram de veludo
e o garoto ascende e o abacate
até guacamole YELTH!

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