"Let me be here, with you, tonight...", suspirou a moça, ao que abraçava, timidamente, seu querido, e era surpreendida com o abraço mais quente que já havia conhecido, nesta vida...
...e assim, meu querido, você que lê, seguimos vivendo, felizes, ora tristes, mas sempre, sempre, sempre!, tentando... E eu diria, que é isto que importa, realmente.
"What if I can't? ...what if I can? And what if I'm just an ordinary man..." -- a angústia, que nos aplaca, requer que sejamos abraçados, meus caros.
Não consigo viver sem ter você, meu amor. É o que eu te diria, olhando-te nos olhos, neste dia de hoje, enquanto lágrimas se acumulam por meus olhos, e escuto esta música que me recorda momentos que nunca tivemos... Eu estive tanto errado, ao que estivemos tão corretos, e por isso clamo, peço teu perdão, mas que aplaque meu coração. Pois se eu estiver errado, esta noite, me corrija... Não deixe este momento passar.
Uma ligação... Da memória, um lapso. Uma conexão, livre-associação, e daí seguimos em frente.
Aoooo! Uivou o lobo da estepe, enquanto corria livremente por entre planícies nevadas, e se despedia do que lhe corria pela pele, através do vento; o passado, corria do passado, rumo a um local onde pudesse experimentar o presente. Da planície, as neves, os pinheiros, enquanto corre, todas ofereciam uma vista a ser explorada, mas ele não ligava, seguia, como se o secundário a seu objetivo não tivesse poder de lhe atrasar. Seguia, como quem corre atrasado, para acompanhar o fluxo do tempo. Delirava de febre, mas não uma febre doentia, e sim algo que não podia ser explicado: fervia nele o ardor, uma espécie de "longing", um desejar profundo e saudoso.
Corre!
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